Para compreender as relações entre a família e escola, é imprescindível buscar na história subsídios que facilitem uma visão ampla e contextualizada da família na sociedade, suas modificações e características, ao longo dos séculos.
Segundo Lévi-Strauss (1982 p.22) a família “é um fenômeno universal, presente em todos os tipos de sociedades, sendo uma união mais ou menos duradoura e socialmente aprovada de um homem, de uma mulher e de seus filhos”.
A família surge a partir de duas outras famílias, uma pronta a fornecer um homem, a outra, uma mulher, que por sua união farão nascer uma terceira e assim indefinidamente, supondo uma aliança (casamento) de um lado e a filiação (filhos) de outro.
É somente na pluralidade de famílias (sociedade) que uma nova família poderá ser constituída, destacando-se de um lado a prática da troca, constituindo os laços matrimoniais entre os grupos sociais, e de outro a proibição do incesto, implicando a passagem da natureza à cultura, ou seja, é necessário desvincular-se dos laços consangüíneos para que as famílias possam aliar-se umas com as outras.
A família, a partir destas implicações, pode ser entendida como a instituição humana duplamente universal, pois considera o fator cultural, favorecido pela sociedade, e o fator biológico, onde a diferença anatômica dos sexos se faz importante para a procriação.
Segundo Roudinesco (2003) a família conjugal ou nuclear, tal como se conhece atualmente no Ocidente, foi resultado de uma longa evolução, do século XVI ao XVIII, pois anteriormente a família era constituída por “um conjunto, uma casa, um grupo, que incluía os outros parentes, as pessoas próximas, os amigos, os criados”.
Berenstein (1996) fala que família é a unidade básica de desenvolvimento e experiência, realização e fracasso, saúde e enfermidade. Para Ginnot (1998) apud Berenstein (1996) "o papel da família estável é oferecer um campo de treinamento seguro, onde as crianças possam aprender a ser mais humanas, a amar, a formar sua personalidade única, a desenvolver sua auto-imagem e a relacionar-se com a sociedade mais ampla e imutável, da qual e para a qual nascem".
Essas conceituações refletem a grande importância que a família adquiriu neste século, como a primeira célula social da qual as pessoas fazem parte e que será responsável por nossa formação individual e social.
Pode-se considerar a família como um sistema bastante complexo, uma vez que cada família é única, diferindo em tamanho, elementos que a compõem, valores, etc. É um sistema altamente interativo, pois o que ocorre com um de seus elementos repercute em todo ele, passa por vários estágios de desenvolvimento, com grandes mudanças.
PAPÉIS FAMILIARES E ORGANIZAÇÃO DA FAMÍLIA
Nas famílias tradicionais, fundadas no princípio da reciprocidade e da hierarquia, os papéis familiares são predeterminados e não conflitivos. A partir do momento em que se abre espaço para a individualidade, os papéis familiares tornam-se passíveis de conflitos, embora a vida familiar continue tendo o mesmo valor social. Ocorrem mudanças significativas em duas áreas que provocam a alteração da ordem familiar tradicional: a autoridade patriarcal e a divisão de papéis familiares.
Os papéis sexuais e as obrigações entre pais e filhos não estão mais preestabelecidos. As funções, o exercício da autoridade e todas as questões relativas aos direitos e deveres na família são hoje objeto de negociações.
Neste processo de contestação do padrão tradicional de autoridade familiar, chegou-se a outro extremo, levando a uma permissividade que tem prejudicado muito as crianças, que ficam sem limites estabelecidos. Assis (2000) afirma que para Piaget (1975) “a autoridade baseada no respeito mútuo leva à construção de uma moral autônoma, que consiste em compreender o porquê das leis que a sociedade nos impõe e que não somos livres de recusar". Assim, a educação baseada na imposição de regras, ou que ignora que estas não podem ser recusadas, impede que o indivíduo desenvolva o sentido de si e do outro, tornando-se um adulto incapaz de escolher.
Para que o indivíduo adquira a noção de justiça, que se estende ao plano da cidadania, é preciso que tenha incorporado as regras com base no respeito mútuo, na cooperação e não no respeito unilateral e na coação. Essas noções, que devem ser adquiridas na família, pressupõe pais que sejam capazes de exercer esse sentido de justiça em suas próprias vidas, que consigam respeitar os limites da autonomia, que envolve tanto o sentido de si como do outro, em busca de um ambiente mais propício ao desenvolvimento de seus filhos.
Pensando no Brasil, pode-se afirmar que desde os primórdios de sua colonização, existem influências diversas que propiciaram o surgimento de várias possibilidades de organização familiar, responsáveis por profundas alterações na estrutura familiar, em seu sistema de relações, papéis e formas de reprodução social. Assim, a sociedade contemporânea, embora baseada no princípio da igualdade entre os homens, mostra-se profundamente desigual e o impacto da pobreza em cada região do país assume perfis diversificados, exigindo respostas também diversas.
Principalmente nas grandes áreas metropolitanas, observamos a existência de inúmeras famílias monoparentais, formadas por mulheres que sustentam sozinhas os seus filhos A família nuclear quase que desaparece ante a família ampla, formada pelos conterrâneos e parentes. A solidariedade conterrânea e parental é condição essencial para a sobrevivência de famílias em situação de pobreza e discriminação.
Com o elevado índice de desemprego e subemprego do homem, a mulher passa a ter papel importante no mundo do trabalho e o adolescente começa a trabalhar cada vez mais cedo, abandonando os estudos. Estabelece-se uma nova relação de poder intrafamiliar. Além disso, a situação de carência e o desejo de consumo provocam reações que variam da apatia e alcoolismo até aos atos de violência, intra e extra familiar.
Outro fator digno de destaque e que torna o estudo da família contemporânea bastante complexo é a possibilidade de dissolução das uniões e a formação de novas famílias, nas quais os papéis parentais se tornam extremamente confusos, com a convivência "dos meus, dos teus e dos nossos filhos" e toda a gama de novas relações que surgem no seio das famílias.
Acredita-se que, nos dias de hoje, ao se lidar com famílias, é preciso que deixemos de lado o velho modelo de família nuclear burguesa, que aceita como verdade estabelecida a família composta por mãe, pai e filhos, com uma relação baseada na hierarquia e subordinação, poder e obediência, com a autoridade masculina no topo e conseqüentes relações entre desiguais. É preciso ter em mente que cada família constitui um universo, um sistema de relações.
Portanto, como foi explanado anteriormente, difícil se torna conceituar família no mundo atual. Alguns estudiosos de áreas diversas vêm tentando fazê-lo. Segundo Roudinesco (2003), família é definida como "um grupo de pessoas, vivendo numa estrutura hierarquizada, que convive com a proposta de uma ligação afetiva duradoura, incluindo uma relação de cuidado entre os adultos e deles para com as crianças e idosos que aparecerem nesse contexto".
O mais importante, ao se trabalhar com famílias, é valorizá-las enquanto espaço de produção da identidade social básica de qualquer criança, tendo em vista a formação de sua cidadania. Também é necessário que se desenvolva a tolerância pela diversidade humana, isto é, que sejamos capazes de primeiramente enxergar as diferenças étnico-culturais da sociedade em que vivemos e que aprendamos a respeitar politicamente essas diferenças.
As famílias, como agregações sociais, ao longo dos tempos, assumem ou renunciam funções de proteção e socialização dos seus membros, como resposta às necessidades da sociedade pertencente. Nesta perspectiva, as funções da família regem-se por dois objetivos, sendo um de nível interno, como a proteção psicossocial dos membros, e o outro de nível externo, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão”. A família deve então, responder às mudanças externas e internas, de modo a atender às novas circunstâncias sem, no entanto, perder a continuidade, proporcionando sempre um esquema de referência para os seus membros. A família tem como função primordial a de proteção, tendo sobretudo, potencialidades para dar apoio emocional para a resolução de problemas e conflitos, podendo formar uma barreira defensiva contra agressões externas.
Relativamente à criança, a necessidade mais básica da mesma, remete-se para a figura materna, que a alimenta, protege e ensina, assim como cria um vínculo individual seguro, contribuindo para um bom desenvolvimento da família e, conseqüentemente, para um bom desenvolvimento da criança. A família é então, para a criança, um grupo significativo de pessoas, onde assume um lugar relevante na unidade familiar, onde se sente segura.
No processo de socialização, a família assume, igualmente, um papel muito importante, já que é ela que modela o sentido de identidade da criança. Ao crescerem juntas, família e criança, promovem a acomodação da família às necessidades da criança, delimitando áreas de autonomia, que a criança experiência como separação. Deste modo, “ (...) a família constitui o primeiro, o mais importante grupo social de toda a pessoa, bem como o seu quadro de referência, estabelecido através das relações e identificações que a criança criou durante o desenvolvimento, tornando-a na matriz da identidade.” (Assis, 2000).
FAMÍLIA: ÂNCORA PARA A CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DA CRIANÇA
O conceito de identidade muitas vezes volta-se aos aspectos físicos de determinada pessoa, mas o assunto deve ser abordado de forma mais abrangente, uma vez que a identidade é relacional, carregada de significações e símbolos e está vinculada aos fatores sociais e afetivos. Segundo La Taille (1997), a identidade de uma pessoa é um conjunto de representações que ela tem de si, ou seja, cada pessoa tem imagens a respeito do que é, e são tais imagens que o autor chama de representações de si. A formação da identidade tem relação com a cultura, época, relações, vivências e aprendizagens que o sujeito estabelece com o seu meio social. O significado de cada experiência e relações constituídas é que dá sentido para aquilo que a pessoa é ou poderá vir a ser.
Segundo Winnicott (in Golse, 1998) quando a mãe suficientemente boa dá uma sustentação adequada ao bebê, este poderá encontrar objetos no mundo externo que representam a relação entre ambos. A relação com o outro é imprescindível ao bebê, pois esta vivência possibilita a constituição da subjetividade e da realidade externa. A formação do vínculo entre a mãe e o bebê, o investimento emocional dos pais em seu filho, é uma conexão onde os bebês podem começar a desenvolver um sentido do que eles são.
Segundo Parente (2003), inicialmente existe um estado de indiferenciação entre a mãe e o bebê, é um estado de dependência absoluta, onde o investimento da mãe vai além do interesse em alimentar, trocar e suprir necessidades do bebê, pois a mãe cuida e coloca-se no lugar do bebê, percebe e responde às suas necessidades físicas e emocionais. Depois o bebê passa pelo estágio de dependência relativa, onde se torna capaz de estabelecer relações objetais com a mãe e começa a diferenciar-se progressivamente da mesma. Este é o início do não-eu, que determina o surgimento da diferenciação entre sujeito e objeto. O primeiro objeto possuído e adotado pelo bebê, a primeira posse não-eu, vem da forma primitiva de se relacionar e brincar. Na época da separação, o espaço potencial é preenchido pelo brincar criativo, que surge após o uso de objetos transicionais. Quando o ego está maduro, isto é, ao redor dos seis meses, a criança chega numa fase onde interioriza a mãe, suporte do ego, o que lhe permite estar realmente só sem recorrer a todo momento à mãe ou algum símbolo materno (objetos transicionais).
Por volta dos dois anos a criança evolui rumo à independência e socialização. A crise dos três anos é a primeira manifestação dos traços distintivos da personalidade e do caráter; na perspectiva subjetiva da criança, a descoberta de sua própria individualidade e, ao mesmo tempo a dos outros, por que, como sempre, estes dois processos são complementares”. Ao se falar sobre identidade é necessário falar também sobre diferença, pois a criança, com seus esforços para se afirmar, se opor, e dominar a realidade acaba por diferenciar-se do outro, a ter a noção de propriedade consolidando o sentimento do ego e, conseqüentemente, a tomada de consciência de si.
Parente (2003), apoiada nas idéias de Winnicott, aborda uma questão importante ao falar em identidade, fazendo referência ao termo self, que denomina como “termo que poderia ser usado para referir-se à personalidade como um todo; se constitui e se desenvolve a partir da relação que o sujeito estabelece consigo mesmo, com o outro e com os objetos da cultura”. A autora cita ainda que, ao falar em self é indispensável reportar-se ao conceito de ego. Segundo Freud (1911) in Parente (2003) “ego é uma das instâncias psíquicas do aparelho mental, responsável pelo conjunto de funções que possibilitam a relação do sujeito com a realidade”.
A constituição do self é condição para o desenvolvimento do ego, que possibilita a relação do indivíduo com a realidade e da capacidade da externalidade do mundo, tema de fundamental importância para a aprendizagem.
Entretanto, continua Parente (2003), quando a mãe fracassa rapidamente nas suas tarefas, o bebê reage utilizando mecanismos de defesa que são organizados pela dimensão intelectual. O indivíduo passa a controlar e organizar os cuidados de que necessita, o que deveria ser função do ambiente. A autora cita ainda que “o fato de a defesa intelectual falhar indica que a deficiência do ambiente se deu nos estágios iniciais do desenvolvimento ou, como chamado por Winnicott, no estágio de dependência absoluta”. Golse (1998) afirma que quando a mãe não se adapta às pulsões espontâneas do bebê, este elabora um conjunto de relações artificiais, o que perturba então o sentimento de existir, formando o que Winnicott denomina falso-self.
A criança constrói um modelo representacional interno de si mesma, dependendo dos estágios iniciais de dependência absoluta e relativa, sendo que este modelo permitirá ou não que a criança seja capaz de ajudar-se e acreditar em sua capacidade. Nos primeiros anos de vida, a crença da criança em si mesma e em seus cuidadores possibilita que suporte a ausência/separação dos pais, e, futuramente se torne independente e explore a liberdade.
O ambiente naturalmente responsável pela garantia de pertença e promoção da individualização do sujeito é a família. Da mesma forma o processo de aprendizagem é oriundo da família e faz parte da individualização. A aprendizagem realizada no contexto familiar faz do sujeito pertencente a este grupo e cria um espaço de autonomia e individualidade, base para a elaboração da identidade.
Acredita-se que o ambiente familiar estável e afetivo contribui positivamente para o bom desempenho da criança na escola, embora não garanta o seu sucesso, uma vez que este depende de outros fatores que não exclusivamente os familiares. A aprendizagem tem um significado no contexto familiar e social, ainda que a apropriação dos conteúdos seja individual, considerando que aprender é uma atividade desejante construída a partir de uma relação familiar saudável e segura.
Conforme Alberti (2004):
Há certamente algo a fazer para os pais se darem conta de sua importância! E notarem, sobretudo, o fato de que a capacidade de desejar, de construir, de fazer acontecer é passível de transmissão, por excelência, na medida em que se baseia na supremacia do desejo. Isso de forma alguma anula ou desmerece a capacidade de desejar de cada um – ao contrário, confere-lhe um lugar na cultura, no que se transmite na comunidade dos homens.
Tais pressupostos permitem afirmar que o processo de desenvolvimento do individuo, bem como sua aprendizagem, sofrem influência direta das mudanças ocorridas na estrutura social. Ao se modificarem as relações do homem com o trabalho, a partir de novos instrumentos e novas condições impostas pela industria de consumo, transformam-se também as relações entre os indivíduos, afetando sobremaneira a estrutura e dinâmica familiar que compõe a sociedade.
Assim, a família uma vez considerada como mediadora entre o individuo e a sociedade, oferecendo recursos para uma relação dialética e ativa, não pode deixar de ser analisada fora do contexto das transformações sociais ocasionadas pelas mudanças no sistema produtivo.
A família contemporânea, configurada sob novos arranjos, tem sido muitas vezes considerada como desestruturada, o que fundamenta a justificativa do grande aumento no número das psicopatologias de diferentes ordens, incluindo as dificuldades na aprendizagem escolar. Isso tem resultado em uma busca significativa por atendimentos psicológicos e psicopedagógicos, frente às falhas da criança em conseguir acompanhar o que se determina atualmente como um desenvolvimento normal da aprendizagem na escola.
A educação e a formação do indivíduo estão hoje determinadas pelo sistema capitalista e pela ciência que, com seus saberes, define o tipo ideal de pai, de mãe, de filhos, de alunos e de escola que a sociedade de consumo necessita.
Com isso, a família sofre os efeitos da industrialização, pois quando o modo de ser dos homens se toma padronizado, a família deixa de ser livre para educar. Na medida em que o trabalho invade as casas, perde-se a autonomia e a privacidade, submetendo a família a fazer constantes adaptações para se enquadrar num modelo pré-determinado e marcado pela transitoriedade.
Verifica-se assim, que não há somente uma dissolução da autoridade familiar, mas também o surgimento e a busca de novas autoridades que atendam as demandas dos pais de dividir a responsabilidade pela educação de seus filhos, uma vez que hoje, a dedicação e a disponibilidade dos pais também está determinada pelo tempo que o trabalho consumiu.
Muitas crianças que apresentam queixa de mau rendimento escolar, encontram-se impedidas de um desempenho intelectual satisfatório, devido a problemáticas emocionais, muitas vezes relacionadas a conflitos familiares não explicitados e que a elaboração desses conflitos propiciam a melhora no rendimento escolar. Nas palavras de Fernandez (1991) “há crianças que apresentam um mau rendimento escolar para ganhar certa legitimidade”, ou seja, alguns aspectos da dinâmica familiar propiciam a formação/manutenção de determinada dificuldade de aprendizagem.
Sendo Levi-Strauss (1982), mesmo antes de nascer, a criança já é depositária de expectativas de toda a família e, ao nascer, essas expectativas se transformam em missões ditadas por este sistema. Crescer contrariando estas expectativas podem ser perigosas e sentidas pela família como ameaça ou deslealdade. Assim como os valores éticos, morais e culturais, a relação com o saber também vem inscrita na história familiar determinando a aprendizagem, ou a dificuldades desta em seus membros. Sendo assim, as crianças precisam ter o consentimento de seus pais, mesmo que inconsciente, para que possam crescer.
Cada família tem sua maneira de se aproximar ou afastar do saber, é o que Pain (1987) denomina modalidades de aprendizagem. Essa modalidade de aprendizagem é passada de geração a geração definindo como será a relação com a aprendizagem. A modalidade de aprendizagem familiar é formada a partir da interação entre a história, os mitos, as lealdades, etc. Neste contexto a capacidade de criar um ambiente seguro para o desenvolvimento intelectual está ligada a habilidade das gerações anteriores em separa os seus conflitos dos conflitos dos mais novos. Por outro lado, neste mesmo contexto, fatores como o tipo de circulação de conhecimento, o significado dado ao saber, o manejo das perdas e os segredos e a dificuldade dos membros deste sistema em diferençar-se ou separar-se, propiciam o aparecimento das dificuldades de aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBERTI, S. O adolescente e o outro. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
ASSIS, Orly Zucatto Mantovani. Moralidade Infantil. Revista do professor. Porto Alegre, 16 (63): 10-14, julho/setembro 2000.
BERENSTEN, I. Psicoanalisar uma família. Buenos Aires: Paidós, 1996.
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e da família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
GOLSE. B. O desenvolvimento afetivo e intelectual da criança. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.
LEVI STRAUS, C. As estruturas elementares de parentesco, Rio de Janeiro: Vozes, 1982.
PAIN, S. A função da ignorância: a gênese do inconsciente. Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.
PARENTE, S. Pelos caminhos da ilusão e do conheciemtno: uma fundamentação teórica na clínica da aprendizagem a partir de D. W. Winnicott. São paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ROUDINESCO, Elisabeth. A família em desordem. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2003.
WINNICOTT, Donald W. Privação e delinqüência. São Paulo: Martins Fontes, 1999.